quarta-feira, 2 de julho de 2008

Letícia Maria

Quem não esteve muito antenado nos confrontos no Tibete pôde ter uma noção ao ler a entrevista com o lama (SuperPapo, junho). Embora o Brasil não seja totalmente democrático, temos alguns pontos importantes que outros países ainda almejam, como a livre expressão.

Hehehe, tadinha. Sempre fico imaginando que tipo de pessoas são essas, que falam coisas como "embora o Brasil não seja totalmente democrático" como se dissessem "hoje é quarta-feira". Repararam que ela disse isso como uma verdade que sequer está sujeta à dúvida. É uma daquelas coisas "óbvias", sabe, que estão fora de discussão. Mas então, será que essa pessoa é uma pseudo-comunista? Uma militante de grupo estudantil? Uma invasora de reitorias em potencial? Ou simplesmente não pensam no que falam, apenas repetem frases esquerdistas de efeito (repararam como isso está na moda?)?

Vitor Fernandes

Essa idéia de produzir tabaco menos prejudicial à saúde pode levar muitas pessoas ao cigarro, ignorando a principal ameaça, o vício. Começa sempre devagar, com um ou dois cigarros por dia, até chegar ao ponto em que a pessoa já está dependente. O cigarro deveria ser proibido. Claro que não da noite para o dia, mas aos poucos, até não existir mais esse lixo na nossa sociedade.

Heil Vitor! Uau. Que bom que você se preocupa com a nossa capacidade de se viciar em algo. Ainda bem que você nos alertou que a principal ameaça do cigarro é o vício, e não o vício em algo que mata, mas pode deixar de matar (ou pode matar menos, sei lá) se essas pesquisas produzirem, de fato, algo mais seguro. Se o problema principal é o vício, imagino o que você deve achar do chocolate, dos video-games, enfim.

Aliás, você deve ter um problema em viver, já que QUALQUER COISA tem o potencial de viciar. Nem heroína vicia só por ela. Não entendeu, eu explico: boa parte de qualquer vício é puramente psicológico, e isso é um fato, não é minha opinião. Existem pessoas, inclusive, que tem propensão genética a não se viciarem em nada.

Resumindo: antes de fazer como Hitler e buscar a perfeição da saúde, corpos olímpicos, etc, pense nas bobagens que sairão de sua boca. O vício é um problema no cigarro apenas pq o cigarro faz mal à saúde. Se cigarro fizesse bem, o vício não seria um problema. Aliás, socialmente, nem seria visto como vício. Portanto, tomara que a indústria consiga unir o útil ao agradável: cigarros para as pessoas que fumam, que não façam mal (ou façam menos mal) à essas pessoas.

Angela Jacon

Estou surpresa de ver uma apologia a Schopenhauer na Super. Admito que suas idéias sobre o pessimismo foram inovadoras, mas, hoje em dia, ler um artigo que elogia o pensamento negativo é um disparate! A própria Super já publicou matérias sobre a influência do pensamento positivo sobre o funcionamento do organismo. Não vou esquecer o pensamento positivo de forma alguma.

Ai, ai, que lamentável. Em primeiro lugar, "apologia" nem seria a palavra adequada. Não estou dizendo que está errado usá-la. Apenas que é inadequado, pois parece até algo ruim. O estranho mesmo é admitir que as idéias foram inovadoras, mas depois dizer algo como que hoje em dia elas não valem mais. Como se alguém já tivesse provado que ele estava errado. Ahá, mas o ponto é exatamente esse!

Fica claro que essa pessoa acha que o pensamento positivo COMPROVADAMENTE influencia o organismo, e cita a própria Super como fonte. Olhem, eu não sou assinante tão antigo assim, então pode até ser que tenha havido alguma matéria dizendo esse (esse sim!) disparate, mas desde que eu assino, TODAS as matérias que falavam sobre pensamento positivo concluíam mais ou menos a mesma coisa: efeito placebo.

Recomendo, inclusive, que você use toda a força de seu pensamento para que a Super faça uma reportagem desmentindo Schopenhauer, ou coisa assim. Não funciona?

José Roberto Gibim

Na reportagem sobre Indiana Jones, a Super se portou como os EUA, que dão qualquer explicação mirabolante para esconder a verdade. Impossível que em Roswell não tenha acontecido nada de estranho. E por que negar que as linhas de Nazca foram feitas por extraterrestres? Há algum problema nisso? O ser humano precisa parar de arranjar explicações mirabolantes para satisfazer suas crenças fanáticas ou seu ponto de vista racional.

Viu, Alex do comentário abaixo? Comento melhor esta pérola aqui.

Alex Mello

Achei a explicação sobre as linhas de Nazca ("Indiana Hones e suas histórias não resolvidas", junho) muito engraçada. Foi preciso um batalhão de especialistas para chegar à conclusão de que as linhas foram feitas pelos próprios nazcas. Simplesmente colocaram as pedras em determinada ordem para fazer os desenhos. Ora, mas isso é óbvio.

Será que é tão óbvio assim, Alex? Veja o próximo comentário, do José Roberto Gibim.