quarta-feira, 2 de julho de 2008

Vitor Fernandes

Essa idéia de produzir tabaco menos prejudicial à saúde pode levar muitas pessoas ao cigarro, ignorando a principal ameaça, o vício. Começa sempre devagar, com um ou dois cigarros por dia, até chegar ao ponto em que a pessoa já está dependente. O cigarro deveria ser proibido. Claro que não da noite para o dia, mas aos poucos, até não existir mais esse lixo na nossa sociedade.

Heil Vitor! Uau. Que bom que você se preocupa com a nossa capacidade de se viciar em algo. Ainda bem que você nos alertou que a principal ameaça do cigarro é o vício, e não o vício em algo que mata, mas pode deixar de matar (ou pode matar menos, sei lá) se essas pesquisas produzirem, de fato, algo mais seguro. Se o problema principal é o vício, imagino o que você deve achar do chocolate, dos video-games, enfim.

Aliás, você deve ter um problema em viver, já que QUALQUER COISA tem o potencial de viciar. Nem heroína vicia só por ela. Não entendeu, eu explico: boa parte de qualquer vício é puramente psicológico, e isso é um fato, não é minha opinião. Existem pessoas, inclusive, que tem propensão genética a não se viciarem em nada.

Resumindo: antes de fazer como Hitler e buscar a perfeição da saúde, corpos olímpicos, etc, pense nas bobagens que sairão de sua boca. O vício é um problema no cigarro apenas pq o cigarro faz mal à saúde. Se cigarro fizesse bem, o vício não seria um problema. Aliás, socialmente, nem seria visto como vício. Portanto, tomara que a indústria consiga unir o útil ao agradável: cigarros para as pessoas que fumam, que não façam mal (ou façam menos mal) à essas pessoas.

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